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terça-feira, 27 de maio de 2014

No More Heroes [Análise]


Tempo médio: 9h
Plataforma: Nintendo Wii
Gênero: Hack’n Slash
Desenvolvedor: Grasshopper Manufacture
Censura: Mature 17+

Em 14 de março de 2008 No More Heroes chega as prateleiras do Wii com Travis empunhando sua Beam Katana contra os maiores assassinos de Santa Destroy. Produzido por Goichi Suda (apelidado de Suda 51) que tinha começado o projeto no Xbox 360 mas viu grande potencial nos sensores de movimentos e para maior imersão no game, decidiu trocar a plataforma.




BEGIIIIIIN
A história se passa na pele de Travis Touchdown, um estereotipo otaku que mora em um motel na cidade de Santa Destroy (cidade fictícia situada entre a fronteira do México e os Estados Unidos). Em um momento de dívidas ele passa a noite em um bar para afogar as magoas e uma misteriosa garota chamada Sylvia Christel lhe oferece uma proposta de ganhar muito dinheiro, para isso ele teria que enfrentar os 10 melhores assassinos de Santa Destroy e aqui o jogo começa (Logo na intro você alcança o 11 posto matando Helter Skelter).





Tudo para ser um canastrão e não durou 5min de jogo...




Jogabilidade
Como tinha dito, o motivo de Suda 51 ter escolhido o Wii como plataforma foi exclusivamente pelo sensor de movimento. Ele conseguiu sincronizar bem a jogabilidade e a imersão do controle de forma que você não se canse podendo jogar por várias horas (ao contrário de muitos jogos do Wii que utilizam sensores). O jogo se baseia em controlar Travis com o Nunchuck e a Beam Katana com o Wii remote, sendo que para atacar você usa os botões e somente faz movimentos bruscos para finalizar os seus adversários (normalmente o jogo fica em câmera lenta e indica a direção do corte que você tem que realizar para finalizar o oponente).






Trilha
O tema do jogo não saiu da minha cabeça até hoje, ela é tocada de várias formas no jogo como uma versão mais metal quando você vai na academia de Thunder Ryu (o mestre de Travis) ou temas mais mixados como nos estágios dos assassinos. Fora isso, a trilha mais marcante é a Heavenly Star que é provável que você ouça frequentemente no decorrer do jogo como o baixo destacado da Safe House.

Gráficos
Tem um toque meio Cell Shading (assim como parte dos jogos do Suda 51) o que faz com que ele não envelheça mal.


Recomendação
O universo dos jogos de Suda 51 pode ser difícil de aceitar para alguns pelo fato de possuir uma natureza bem distorcida então eu deixo ele na lista de “ou ame ou odeie”. Ele seria como um Tarantino com mente japonesa dos games, entendem o ponto agora?
Mas é um jogo que você se interessa pelos personagens a maioria com uma personalidade uma tanto exagerada e seus vários plot twist. Os assassinos costumam ter uma vida bem grande até, de início isso pode parecer ser algo que vai ficando cansativo mas você nota que esse tempo é o que você tem que usar para descobrir a brecha de cada golpe deles

Problemas
Em momentos de cidade aberta (quando está fora das missões). Não é algo que foi muito trabalhado então, você terá paredes invisíveis perto de carros e coisas parecidas. Sobre a cidade ainda, ela é um tanto monótona com poucas pessoas e carros então não espere fazer um caos em Santa Destroy como se fosse um GTA.



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